terça-feira, 21 de maio de 2013

Caixa de lotérica aposta alto por causa do Bahia e se dá mal

Foto Correio
Talvez confiando na experiência de caixa de lotérica, Raimundo Almeida do Rosário, 52 anos, apostou alto demais. Não tinha a pretensão de acertar as dezenas da Quina, Mega, ou os jogos da Loteria Esportiva. Bahia na cabeça, apostou a própria reputação. E, como se vê na foto acima, se deu mal.
Foi antes do time levar de 7 em plena Fonte Nova.
Se o tricolor conquistasse o título do Baianão, ele obrigaria o colega rubro-negro Antônio Carlos de Jesus, 35, a se vestir de azul, vermelho e branco o dia inteiro. Acontece que Antônio também é caixa da mesma lotérica. E, pelo visto, aprendeu a apostar melhor.
Se o Bahia fosse vice, Raimundo deveria trabalhar com roupa de mulher. O vestidinho preto, emprestado por uma colega, e a peruca, do salão de beleza ao lado, pareciam feitos sob medida. A cada gracinha disparada por um cliente, o amigo campeão largava a chacota. “Vice, Bahia! Quem mandou apostar em Sardinha”.
Na lida diária com as apostas, o rubro-negro não aprendeu apenas a dar troco. Sorriso de orelha a orelha, calcula bem os títulos do seu time e os vices do rival. “Essa história de o Vitória ser vice é passado. Basta pegar os últimos anos e você vai ver que o Bahia tem mais vices”. De certa forma, ele está certo. Pelo menos quando se trata de confrontos diretos em decisões. Com o título, o Vitória ganhou pela 17ª vez uma final contra o Bahia. Já o rival venceu em 15 oportunidades. Duas a menos na história.
“Tá vendo aí. Todo castigo para vice é pouco”, atacou, sem dó, Antônio. Raimundo ainda tentou retrucar. “Não acredito nessa contagem. E, se for verdade, a gente pode dizer que até nisso o Vitória é vice, né?”, brincou, sem parar de ouvir as piadinhas.
 
Informações Correio

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