A primeira das três proposições apresentadas por Yulo na sessão de instalação da Comissão de Direitos Humanos, umas das mais movimentas dos últimos tempos, foi programar uma visita dos parlamentares ao presídio de Serrinha. Ele lembrou da situação de terror vivida pelos presidiários do município de Pedrinhas, no Maranhão, para alertar sobre a necessidade da comissão se apropriar das questões que envolvem o sistema penitenciário baiano e de assumir uma postura pró-ativa no sentido de evitar que os acontecimentos do município maranhense, onde mais de 60 presidiários foram assassinados em pouco mais de um ano, aconteça na Bahia. Yulo lembrou que Serrinha apresenta um modelo de gestão público-privado de seu presídio que está se mostrando mais eficiente que o modelo estatal. Demonstrando um poder de rever seus posicionamentos com a velocidade necessária que um legislador deve ter para não se tornar um obstáculo às iniciativas que estão dando certo, Yulo revelou que foi contra a entrada na iniciativa privada no sistema carcerário. “Temos que utilizar as ideias que estão dando certo, e as PPP (Parceria Público Privada) vem merecendo, pelos resultados apresentados, a nossa atenção”, disse. Lembrando do Hospital do Subúrbio, como um dos bons exemplos de PPP, o deputado acrescentou que é chegada também a hora da comissão enxergar nesse modelo uma fonte de possíveis soluções para as questões relativas aos Direitos Humanos. “Não se trata de um alinhamento com o pensamento capitalista, mas um reconhecimento da responsabilidade social do capital da iniciativa privada”, acrescentou.
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