O Tribunal do Júri condenou ontem, 13, o pescador Roberto Carlos Magalhães Lopes, 35 anos, por tentativa de homicídio triplamente qualificado por introduzir 31 agulhas em seu enteado no município de Ibotirama. O caso foi descoberto em dezembro de 2009. A Justiça o sentenciou a 12 anos e três meses de prisão em regime fechado. A definição da pena considerou as argumentações do Ministério Público estadual de que o crime foi cometido por motivo torpe, de forma cruel e com recurso que tornou impossível a defesa da vítima.
O garoto tinha apenas dois anos de idade quando foi atacado pelo padrasto, que, conforme ficou evidenciado, feriu a criança como forma de se vingar de sua esposa, mãe do menino. Segundo a promotora de Justiça Fernanda Pataro – responsável pela acusação junto com o promotor de Justiça David Gallo – Roberto Carlos está preso desde 2009, e deverá cumprir mais três anos em regime fechado. O restante da pena deverá ser cumprido em regime aberto. O julgamento começou por volta das 9h e terminou às 23h30.
O condenado chegou a alegar em juízo que teria sido forçado a confessar o crime pelos policiais na delegacia, mas o Júri desconsiderou a alegação e também o argumento da defesa de que Roberto não tinha consciência do que estava fazendo em razão de uma suposta insanidade mental, informou a promotora. A denúncia foi oferecida, em 2009, pela promotora de Justiça Mariana Tejo de Oliveira. Segundo a acusação, Roberto decidiu se vingar da esposa, após ela lhe cobrar explicações sobre um suposto envolvimento amoroso dele com outra mulher.
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