Com cartazes, faixas e apitos cerca de cinco mil pessoas oriundas das comunidades do Subúrbio, Cajazeiras, Pau da Lima, Castelo Branco, Boca do Rio, Liberdade, Bairro da paz e Tancredo Neves realizaram marcha na tarde de ontem(20), com concentração na Praça do Campo Grande, visando denunciar o desvio de 60% da verba do FUNDEB e do Programa Brasil Carinhoso que seria injetado nas Creches Públicas e Conveniadas da capital baiana e que, segundo a Central das Creches do Brasil, está sendo destinada às outras finalidades pela Prefeitura de Salvador.
O Presidente da Central Das Creches do Brasil e coordenador da mobilização, Cleriston Silva, salientou que algumas creches já estão fechadas por falta de recursos e, caso a Prefeitura na próxima semana não dialogue e nem apresente solução para a situação de precariedade na qual encontram-se as creches públicas, o movimento vai começar a fechar as portas das instituições que ainda estão funcionando. ” Vamos paralisar as atividades das creches que ainda estão abertas. Temos professores que estão a um ano sem receber salário!”, pontuou.
Silva frisou que o movimento está disposto a entrar em greve de fome caso a Prefeitura não solucione o impasse com as Creches comunitárias e conveniadas. “Se após fecharmos todas as creches e, mesmo assim, não obtermos nenhuma resposta da Secretaria Municipal da Educação, vamos entrar em greve geral de fome! Pais, mães, professores e funcionários vão ficar sem se alimentar como forma de protesto à irresponsabilidade e descaso da gestão municipal com a Educação Infantil”, garantiu Cleriston.
Informações Tribuna
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