A Empresa Baiana de Águas e Saneamento
(Embasa), vinculada à Secretaria de Infraestrutura Hídrica e Saneamento (SIHS),
informa que o serviço de recuperação da adutora danificada pelas obras do metrô,
na BR-324, em Salvador, não foi concluído no tempo previsto neste domingo (5),
devido ao risco de desmoronamento de terra no local da intervenção, a 11 metros
de profundidade. A empresa, com apoio da CCR Metrô, está concentrando esforços
na implantação de uma rede de distribuição alternativa, de 500 metros de
extensão e 1,5 metro de diâmetro, para garantir a retomada do abastecimento das
áreas afetadas pelo incidente o mais breve possível.
Além de ter reforçado a produção de água da
estação de tratamento da Bolandeira, a frota de carros-pipa foi ampliada neste
domingo, de forma emergencial, com prioridade para hospitais e postos de saúde.
Até o restabelecimento do serviço, a empresa orienta a população a economizar
água.
De acordo com presidente da Embasa, Rogério
Cedraz, cinco frentes, com cerca de 270 técnicos e operários da empresa e da CCR
Metrô, estão trabalhando atualmente para implantar a nova adutora. "Desde
quarta-feira (1º), trabalhamos com duas possibilidades independentes: a
primeira, consertar a adutora danificada e a segunda, implantar uma nova rede de
distribuição. Como o terreno mostrou-se instável e por uma questão de segurança
dos trabalhadores, estamos concentrando nossos esforços na conclusão dessa linha
paralela".
"Esse é um momento em que precisamos da
colaboração da população no sentido de economizar água. É um serviço de
manutenção de alta complexidade. Estamos buscando mais carros-pipa de municípios
vizinhos para auxiliar nesse momento", ressalta Cedraz.
A adutora principal é uma das principais
tubulações que alimentam o sistema da capital, aduzindo água da Estação de
Tratamento Principal, em Candeias, até o Centro de Reservação do Cabula, o maior
do município. Com a interrupção da adutora, o sistema teve uma redução na vazão
de água tratada distribuída e está afetando o fornecimento de água em cerca de
60% da cidade.
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