Foto divulgação Secom
Para preparar os agentes penitenciários que vão preencher as 490 vagas abertas
por meio de concurso público realizado pelo Governo do Estado em 2014, a
Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap) promove curso
de formação dos candidatos convocados. Entre os conteúdos ministrados em sala de
aula estão primeiros socorros, comportamento humano, legislação do servidor,
sistema penitenciário brasileiro, drogadição e toxicologia, políticas públicas,
escolta e segurança, defesa pessoal, gerenciamento de crises, mediação de
conflitos e criminologia.
O superintendente de ressocialização da Seap, Luís Antônio Fonseca, acompanhou parte das atividades nesta terça-feira (22), no Edifício Alfa, no bairro de Sussuarana, em Salvador. Na opinião dele, a convocação e preparação dos candidatos aprovados reoxigena a categoria. “Estamos formando pessoas para que possam adentrar no sistema prisional concatenado com a geopolítica das prisões. Os profissionais que estão sendo treinados passam a ter outra visão, que não apenas o confinamento [do preso], e sim tentar reintegrar este homem à sociedade, tentar prover melhores condições no ambiente prisional, por meio da educação e da saúde”.
Das vagas oferecidas, 147 foram destinadas para cotistas que se declararam negros ou pardos. A presidente da comissão do concurso, Ana Paula Pereira, informou que as nomeações vão ocorrer de forma escalonada e os primeiros 100 aprovados devem ser nomeados ainda este ano. Ela também explicou que os agentes penitenciários têm a função de garantir a guarda e a segurança dos apenados. “Eles [os agentes] conduzem os apenados aos serviços disponíveis, como médico e social oferecidos na unidade e também quando é preciso levá-los a um atendimento externo”.
Com duração de 232 horas, o que equivale a aproximadamente 30 dias, parte dos conteúdos é ministrada em sala de aula, mas durante uma semana, a fase prática do treinamento ocorre sob a rotina de uma unidade prisional. Com 35 anos e um sonho de seguir na carreira de servidor público Marcos Antonio da Cruz Mascarenhas, do município de São Gonçalo dos Campos, foi um dos alunos que participaram da primeira turma do curso de formação.
O superintendente de ressocialização da Seap, Luís Antônio Fonseca, acompanhou parte das atividades nesta terça-feira (22), no Edifício Alfa, no bairro de Sussuarana, em Salvador. Na opinião dele, a convocação e preparação dos candidatos aprovados reoxigena a categoria. “Estamos formando pessoas para que possam adentrar no sistema prisional concatenado com a geopolítica das prisões. Os profissionais que estão sendo treinados passam a ter outra visão, que não apenas o confinamento [do preso], e sim tentar reintegrar este homem à sociedade, tentar prover melhores condições no ambiente prisional, por meio da educação e da saúde”.
Das vagas oferecidas, 147 foram destinadas para cotistas que se declararam negros ou pardos. A presidente da comissão do concurso, Ana Paula Pereira, informou que as nomeações vão ocorrer de forma escalonada e os primeiros 100 aprovados devem ser nomeados ainda este ano. Ela também explicou que os agentes penitenciários têm a função de garantir a guarda e a segurança dos apenados. “Eles [os agentes] conduzem os apenados aos serviços disponíveis, como médico e social oferecidos na unidade e também quando é preciso levá-los a um atendimento externo”.
Com duração de 232 horas, o que equivale a aproximadamente 30 dias, parte dos conteúdos é ministrada em sala de aula, mas durante uma semana, a fase prática do treinamento ocorre sob a rotina de uma unidade prisional. Com 35 anos e um sonho de seguir na carreira de servidor público Marcos Antonio da Cruz Mascarenhas, do município de São Gonçalo dos Campos, foi um dos alunos que participaram da primeira turma do curso de formação.
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