Foto divulgação
"Viver e não ter a vergonha de ser feliz/ Cantar (e cantar e cantar) a beleza de ser um eterno aprendiz...", foi entoando os versos da canção "O Que é, o Que é?" eternizada por Gonzaguinha que nesta quinta-feira, 24, lideranças que lutam contra violências sofridas pelas mulheres deram início ao segundo módulo do I Curso de Defensoras Populares. Tendo como tema Gênero e Raça, a capacitação foi mediada pela ouvidora-geral da Defensoria Pública do Estado da Bahia, Vilma Reis.
"O objetivo deste módulo é formar um grupo de mulheres defensoras populares, que possam, a partir de suas comunidades, intervirem nos principais problemas que atingem as mulheres, a juventude, as crianças, as pessoas idosas, em cada um dos seus pertencimentos identitários", disse a ouvidora-geral, Vilma Reis.
Uma mesa com livros, todos escritos por mulheres negras, foi montada no centro do auditório da Esdep para que as defensoras populares tivessem a oportunidade de conhecer mulheres que mudaram o curso da história na luta por uma sociedade mais igualitária.
"Não conhecia referências de mulheres negras que possuíam posição de destaque. Depois do curso que passei a ter conhecimento", destacou a estudante de Serviço Social, Isabela Silva de Jesus. Carolina Maria de Jesus, Lélia Gonzalez e Kimberly Crenshaw foram algumas das referências apresentadas durante o curso.
O terceiro módulo acontecerá no dia 29 de outubro com o tema: Acesso à Justiça e Funcionamento do Sistema de Justiça para Mulheres em Situação de Violência e será apresentado pelas defensoras Bethânia Ferreira e Viviane Luchini.
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