segunda-feira, 6 de junho de 2016

Do Tijolaço: Diretor de Aquarius ao “ministrinho da culturinha “: já leu o NY.Times?


kleber


O miniministro da Cultura, Antonio Calero, na falta do que fazer e com o ímpeto de dar ma”puxada” de saco no chefinho, andou dizendo  que o protesto do diretor e dos atores do festejado longa brasileiro Aquarius, em Cannes, contra o golpe no Brasil era ruim orque causava “prejuízos à reputação e à imagem do Brasil”.
Perdeu uma bela oportunidade de ficar calado e se dedicar a já quase impossível tarefa  de pacificar o setor.
Ao aceitar assumir o cargo do puxadinho da cultura, Calero enterra sua vida no meio cultural. Aliás, a volta ao status de ministério, registrou a imprensa, foi feita sem que ele sequer soubesse. Essas coisas não passam despercebidas.
O resultado? Tomou um passa-fora do premiadíssimo diretor o filme, Kleber Mendonça, no Facebook:
Caro Ministro Calero, talvez isso aqui redefina sua noção de o nosso país passar vergonha internacionalmente. O The New York Times, o mesmo jornal de influência mundial que incluiu meu filme anterior – O Som ao Redor -, fruto do MinC, entre os 10 Melhores de 2012, um orgulho para a Cultura Brasileira. Abs, Kleber.
 
O famoso “vai ver se eu estou lá na esquina”.
Nos comentários da postagem do cineasta, um deles se destaca.
Vani Brayner diz: “Kleber Mendonça, você nem precisava responder a esse ministrozinho de meia pataca, mas já que respondeu, aplaudo de pé!”
Em tempos de ativismo digital, de redes sociais,  não há como se esconder da vergonha que se transformou o golpe e seus cúmplices.
Independente do que acontecer ao país, muita gente terá motivos de sobra para sumir do cenário das artes.
Calero só não será o primeiro porque nele nunca apareceu.

Um comentário:

  1. A concorrência pelo Oscar em 2017 & o PT:

    O nome do filme barango, com a brega da Regina Casé:

    é: "Que horas ela volta?". (repare que nome que não tem nada a ver). Um filminho estilo esquerdalha. Típico, com personagem principal uma empregada doméstica.
    Isso ano passado, 2015. Concorreu ao Oscar. Lógico que a Academia de Ciências e Arte não iria apreciar tamanho clichê de filme. Sem mérito nenhum esse Que horas ela volta. Ruim em DEMASIADO. Coloque esse nome no Google e veja a foto do cartaz, para ver a baranguice.

    Já o desse ano, que concorreu por CANNES, e perdeu por lá é AQUARIUS. Lá em Cannes fizeram uns cartazinhos com o ENGANA-TROUXA: o "Fora Temer".

    Aquarius dançou... O novo Ministério da Cultura, do Temer, escolheu outro filme para concorrer em 2017... cujo nome é "Pequeno Segredo" (repare o título! Parece interessante!). Que tem mais potencial para seduzir a Academia do Oscar.

    O pessoal de «Aquarius» deve está NERVOSINHO.

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