Do
g1
As investigações da Polícia
Civil indicam que o Escritório do Crime cobrava entre R$ 1 milhão a R$ 1,5
milhão por cada execução e que a vigilância das vítimas, que chegava a durar
até sete meses, era feita com uso de drones, segundo o delegado Daniel Rosa, da
Divisão de Homicídios da Capital.
A polícia acredita que as
execuções por encomenda aconteçam há mais de 10 anos.
O grupo de matadores,
formado por policiais, ex-policiais e milicianos, é alvo da Operação Tânatos,
deflagrada pela Polícia Civil e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ)
nesta terça-feira (30). Ao todo, foram expedidos 4 mandados de prisão e 20 de
busca e apreensão.
Anderson de Souza Oliveira,
o Mugão;
Leandro Gouveia da Silva, o
Tonhão, preso;
Leonardo Gouveia da Silva, o
Mad ou Paraíba, preso;
João Luiz da Silva, o Gago.
Além dos dois homens já
presos, um terceiro foi detido. Ele não era alvo da operação, mas tinha um mandado
de prisão por homicídio, e estava na casa de Tonhão quando foi encontrado.
O MPRJ afirma que os
denunciados possuíam ligação estreita com Adriano Magalhães da Nóbrega, o
Capitão Adriano, morto em confronto com a polícia em fevereiro deste ano, na Bahia.
A Polícia Civil sustenta que
Mad assumiu o comando do Escritório do Crime com a morte de Adriano.
O grupo chegou a ser
investigado pelo atentado contra a vereadora Marielle Franco e o motorista
Anderson Gomes.
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