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Também cresceu o total de casos de latrocínios, sequestros, roubo e furto de veículos. Para piorar, a violência policial também aumentou. No ano passado, foram registrados 549 casos de resistências seguidas de morte - quando a vítima morre em supostos confrontos com a polícia. O total é 27% maior do que os 431 casos contabilizados no ano anterior.
Até mesmo os homicídios, que vinham registrando uma sequência histórica de queda, tiveram ligeiro aumento no ano passado - 3% no Estado. As quedas nos assassinatos, contudo, continuaram a acontecer na capital e na região metropolitana de São Paulo. Na capital, foram registrados 1.235 assassinatos, número 2% menor em relação a 2008. A queda na Grande São Paulo foi ainda maior: 11,2%, com total de 1.202 assassinatos. O que significa que o crescimento dos homicídios em São Paulo se concentra principalmente no interior do Estado.
São raras as boas notícias no balanço da Segurança Pública no ano passado. Uma delas foi o crescimento na apreensão de entorpecentes, que subiu 11% em relação a 2008. Foram apreendidas, em 2009, pelas Polícias Civil e Militar 27.886 quilos de drogas, quase três vezes mais do que era apreendido em 2000. O crescimento na apreensão é resultado de trabalho mais eficiente da polícia. Também coincide com a troca de comando do Departamento de Investigações sobre Narcóticos (Denarc), chefiado no último ano pelo delegado Eduardo Hallage.
Crise econômica
Apesar da piora generalizada nos índices criminais, o segundo semestre do ano passado teve leve melhora em relação ao primeiro do ano que passou. No governo, a avaliação é de que a crise econômica foi um dos principais causadores das pioras dos números em Segurança Pública.
Os 58 mil casos de roubos registrados no quarto trimestre do ano passado já é o menor valor trimestral desde que o ano começou, mostrando tendência de queda no decorrer do ano. O mesmo ocorreu nos casos de latrocínios. No último trimestre de 2009, foram registrados 52 casos, o menor valor trimestral do ano.
A expectativa do governo é de que o crescimento econômico ajude na reversão dos índices de violência, tendência que já vem sendo demonstrada pelos últimos resultados.
fonte: R7
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