A produção do acarajé, que coloca que coloca a Bahia em posição de destaque internacional, é o centro das discussões do Encontro Nacional de Baianas de Acarajé, que aconteceu até ontem (25), em Salvador. O evento aconteceu na Praça da Cruz Caída e reuniu representantes de sete estados brasileiros, envolvidos com a tradicional atividade.
A ação contou com apoio do Governo do Estado, promovendo mesas redondas e grupos de trabalho que debatem os meios de preservação da atividade, os chamados “mecanismos de salvaguarda” do ofício.
A secretária estadual de Políticas para as Mulheres, Lúcia Barbosa, participou do encontro, quando também visitou o Memorial das Baianas instalado no local. Ela destacou o esforço do Estado para valorização das baianas de acarajé, público formado por mulheres negras, em sua maioria. Também registrou a parceria firmada entre o governo e a Associação das Baianas de Acarajé, Mingau, Receptivo e Similares (ABAM), o que possibilitou, este ano, a capacitação de mulheres de Salvador e Lauro de Freitas nas áreas de culinária baiana, corte e costura, entre outras qualificações relacionadas à atividade.
De acordo com a secretária, a intenção é estender as iniciativas de promoção da autonomia das baianas, levando outros projetos para municípios do interior. O ofício é considerado bem imaterial brasileiro, desde 2005.
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