quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Policia prende Vigilantes embalando cocaína

Investigado há mais de um ano por tráfico de drogas, o vigilante Fábio Santos Dória, 36 anos, dono de uma clientela formada por executivos e empresários de Madre de Deus e outras cidades da RMS, foi apresentado durante coletiva à imprensa, na tarde desta quinta-feira (21), no auditório da Polícia Civil, na Piedade, pelas delegadas Heloísa Brito, diretora do Departamento de Polícia Metropolitana (Depom), e Maria Selma Pereira, titular da 17ª Delegacia Territorial (Madre Deus).
Requisitado por fornecer cocaína totalmente pura, Fábio foi preso em flagrante na quarta-feira (20), por investigadores da 17ª DT e soldados da 10ª Companhia Independente da Polícia Militar, quando embalava mais de meio quilo da droga, num imóvel no bairro do Caípe, usado exclusivamente para este fim. Na oportunidade, os policiais também prenderam sua prima, a usuária de drogas e também vigilante Patrícia Miranda de Souza, 40 anos, que o ajudava a manusear a cocaína, disposta em dois tabletes e em 82 trouxas, já pronta para ser vendida por R$ 50 cada uma.
“Boa parte dos usuários de drogas, interrogados em delegacias da Região Metropolitana, mencionava que a melhor cocaína estava em Madre Deus”, lembra a delegada Maria Selma, que inicialmente encontrou dificuldades para localizar Fábio que, além de emprego fixo, possuía uma rede de clientes fiel, discreta e que pagava à vista. “Era um disfarce quase perfeito”, analisa, observando que os dois tabletes encontrados com ele tinham sido adquiridos por R$ 6 mil e não apresentavam vestígios de produtos adicionados.
Empregado de uma empresa terceirizada, que prestava serviço a uma distribuidora de gás em Madre de Deus, Fábio não possuía passagens pela polícia. Casado e com um filho de nove anos, disse à delegada que a família não tinha conhecimento de sua atividade delituosa. Dizendo-se arrependido por agir desta forma, isentou a prima de fazer parte do esquema, afirmando ser ela apenas viciada, enquanto revelava que faturava quinzenalmente R$ 2 mil com a venda da droga, cuja procedência não soube informar.

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