A revolta é maior com as condições do trânsito nas vias Nilo Peçanha e Fernandes Vieira, principal acesso para quem segue para o Subúrbio Ferroviário. “A gente passa até duas horas nessa Nilo Peçanha, onde gastávamos 20 minutos. A cada dia que passa, a situação fica ainda mais complicada. Os buracos na pista contribuem e muito para esse engarrafamento, uma vez que os carros andam devagar e com isso, formam longas filas que vão até a Igreja da Conceição da Praia, no Comércio”, disse o taxista Adalberto Santos Vitória.
O problema dos engarrafamentos chegou a atingir o comércio local. Conforme o comerciante Rosenildo Araújo Farias, 48 anos, os clientes que vinham de fora para comprar em seu estabelecimento têm reclamado que não querem ficar preso no engarrafamento e por isso, as vendas caíram.
“Tenho pedido de R$ 500 a 600 reais de minhas vendas. Muitos clientes vinham de outros bairros e devido a esse engarrafamento aqui na Cidade Baixa, eles disseram que preferem comprar mais perto de casa para não pegar esse trânsito parado. São horas no engarrafamento e não tem nenhum guarda de trânsito para auxiliar. A impressão que temos é que a Cidade Baixa está esquecida. Só se fala na Copa das Confederações e tudo é feito pelos bairros nobres, enquanto o Subúrbio está largado”. leia mais.
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