terça-feira, 31 de março de 2015

Médicos da UPA dos Barris param por tempo indeterminado

Com poucos meses de  inaugurada pelo prefeito de Salvador ACM Neto (DEM), a UPA do Barris, já apresenta problemas, o que levou os médicos da Unidade de Pronto Atendimento (UPA),paralisaram as atividades nesta terça-feira, 31, por tempo indeterminado.
A decisão foi tomada durante assembleia realizada na noite de segunda, 30, no Sindicato dos Médicos da Bahia (Sindimed), para reivindicar melhores condições de trabalho.
Segundo o presidente do sindicato, Francisco Magalhães, a há uma sobrecarga na demanda de pacientes da unidade, que carece de mais profissionais. "Por ser uma UPA no centro de Salvador, a maioria da população vem para cá. Tem gente de Itaparica, Lauro de Freitas e até Camaçari, e há um número muito pequeno de médicos para atender", alerta. 
Entre as principais reivindicações estão a contratação de mais clínicos e ortopedistas e um coordenador médico; mais pessoal de apoio e enfermagem; capacitação das equipes por meio de cursos de atualização; melhorar a segurança a partir do aumento no efetivo de policiais; e o reajuste salarial da categoria.
"O médico daqui ganha, em média, 20% a menos que os profissionais das outras unidades. Além disso, a UPA funciona com um gerador 24 horas por dia, o que encarece os custos. A Coelba já deveria ter feito algo mas, até agora, isso não foi resolvido", ressalta Francisco. 
De acordo com o presidente, a categoria tem realizado conversas com a Fundação José Silveira, que administra a UPA, mas não tem obtido respostas positivas da prefeitura de Salvador. Uma nova rodada de negociações com a Fundação está marcada para as 14h desta terça, na própria unidade.
Por conta da paralisação, apenas os pacientes que estão internados na UPA e os casos de extrema urgência estão recebendo atendimento. Os outros são transferidos para unidades de saúde próximas.
Apesar da UPA dos Barris ter sido inaugurada em outubro do ano passado, a maioria dos profissionais de saúde que atendem na unidade já trabalhavam no 5º Centro de Saúde.

Fonte: Atarde

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