Foto divulgação
Com o final do contrato de prestação de serviço da Prefeitura de Salvador com a empresa de segurança Protector, há quatro anos, mais de 2,5 mil vigilantes ficaram desempregados e até o momento as rescisões não foram homologadas. O fato foi denunciado da Tribuna Popular da Câmara Municipal, na sessão ordinária desta segunda-feira (4), pelo presidente do Sindvigilantes, José Boaventura, que pediu o apoio dos vereadores para sensibilizar o prefeito ACM Neto a encontrar uma solução para o impasse.
“Apesar do nome não constar no contrato social da empresa, a Protector é do grupo do deputado Marcelo Guimarães. A prefeitura diz que não deve mais nada à empresa, mas a Protector pleiteia uma dívida de R$55 milhões”, ressaltou Boaventura. Segundo ele, o sindicato defende a apuração do processo e, no caso de comprovação do débito, que os R$20 milhões devidos aos trabalhadores sejam priorizados.
O presidente do Sindvigilantes frisou que os profissionais trabalharam em vários órgãos da administração municipal, incluindo escolas e postos de saúde. “Alguns atuaram por 15 anos na empresa, estão com idades avançadas e foram demitidos sem o direito a qualquer direito trabalhista.
O presidente do Sindvigilantes frisou que os profissionais trabalharam em vários órgãos da administração municipal, incluindo escolas e postos de saúde. “Alguns atuaram por 15 anos na empresa, estão com idades avançadas e foram demitidos sem o direito a qualquer direito trabalhista.
O vereador Arnando Lessa (PT) disse que a responsabilidade pela situação é da Prefeitura de Salvador e que o processo da Protector “sumiu”, dificultando a vida dos trabalhadores. Ele disse esperar que o prefeito se sensibilize e encontre uma solução para o problema. Hilton Coelho (PSOL) disse que ACM Neto não pode “dar as costas a essa dívida vergonhosa com os trabalhadores”. E sugeriu que seja formada uma comissão para acompanhamento do caso.
As vereadoras Aladilce Souza (PCdoB) e Vânia Galvão (PT) também se solidarizaram com os vigilantes e citaram o caso da Protector como um exemplo negativo da terceirização. Aproveitaram para protestar contra a aprovação do projeto de lei da terceirização pelo Congresso Nacional.
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