Do
Conversa Afiada
A campanha pública de Jair Bolsonaro nas redes sociais a favor do uso da cloroquina no combate à covid-19 parece encher os bolsos dos laboratórios fabricantes do medicamento: segundo reportagem de Patrik Camporez, no Estadão deste sábado 11/VII, o consumo de cloroquina no Brasil cresceu 358% durante a pandemia.
Os dados foram fornecidos pelo Sindusfarma, o Sindicato das Indústrias de Produtos Farmacêuticos.
Na última quarta-feira 8/VII, o presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, chamou Bolsonaro de "garoto propaganda" da cloroquina e afirmou que o presidente deveria receber um cachê dos fabricantes do medicamento.
Apenas cinco empresas no Brasil possuem autorização da Anvisa para a produção da cloroquina. O medicamento é utilizado, sobretudo, no tratamento da malária, lúpus e artrite. Entretanto, não há qualquer comprovação científica de sua eficácia no tratamento da covid-19.
Na terça-feira 7/VII, a Organização Mundial da Saúde reafirmou que a cloroquina é completamente ineficaz no combate ao coronavírus.
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