A produção da biofábrica de mosquitos transgênicos Moscamed, instalada no
município de Juazeiro será ampliada emergencialmente, após decisões tomadas nas
últimas semanas no âmbito dos governos estadual e federal. A ideia inicial é
ampliar a disseminação dos mosquitos, atualmente feita apenas no município de
Jacobina, para dez cidades com menos de 35 mil habitantes, porém com elevada
taxa de infestação pelo Aedes aegypti.
A solicitação do Ministério da Saúde é que a estratégia seja colocada em ação ainda no começo de 2016. Para tanto, foi autorizada pelo governador Rui Costa a cessão do galpão da biofábrica de palma forrageira, que estava em fase final de construção, para que no local seja instalada uma fábrica de ovos de mosquitos transgênicos. A decisão foi comunicada na terça-feira (29), em reunião, pelo secretário estadual da Saúde, Fábio Vilas-Boas, ao diretor-presidente da Empresa Moscamed Brasil, Jair Fernandes Virgínio.
Vilas-Boas garantiu ainda a renovação do contrato de financiamento do projeto que se encerraria em 31 de dezembro de 2015, que conta com um investimento anual da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) de R$ 1,2 milhão. O projeto completo que vem sendo desenvolvido pela Sesab, sob a coordenação do infectologista e subsecretárioestadual da Saúde, Roberto Badaró, envolve múltiplas ações conjuntas, complementares, incluindo ações diretas de combate, educação e pesquisa.
A solicitação do Ministério da Saúde é que a estratégia seja colocada em ação ainda no começo de 2016. Para tanto, foi autorizada pelo governador Rui Costa a cessão do galpão da biofábrica de palma forrageira, que estava em fase final de construção, para que no local seja instalada uma fábrica de ovos de mosquitos transgênicos. A decisão foi comunicada na terça-feira (29), em reunião, pelo secretário estadual da Saúde, Fábio Vilas-Boas, ao diretor-presidente da Empresa Moscamed Brasil, Jair Fernandes Virgínio.
Vilas-Boas garantiu ainda a renovação do contrato de financiamento do projeto que se encerraria em 31 de dezembro de 2015, que conta com um investimento anual da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) de R$ 1,2 milhão. O projeto completo que vem sendo desenvolvido pela Sesab, sob a coordenação do infectologista e subsecretárioestadual da Saúde, Roberto Badaró, envolve múltiplas ações conjuntas, complementares, incluindo ações diretas de combate, educação e pesquisa.
A iniciativa busca que as fêmeas do Aedes
silvestre, ao cruzar com os transgênicos machos, gerem mosquitos estéreis ou que
morram antes de chegar à fase adulta. Dados preliminares apontam para a redução
de até 80% no número de ovos e mosquitos selvagens, nas localidades onde houve a
liberação do mosquito transgênico. A capacidade atual de produção da fábrica é
de quatro a cinco milhões de mosquitos por semana, o que é suficiente para
controlar uma área de até 100 mil habitantes.
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