A presidenta Dilma Rousseff lançou, na manhã desta quarta-feira (30), no
Palácio do Planalto, em Brasília, a Terceira Etapa do Programa Minha Casa Minha
Vida (MCMV) para contratar mais 2 milhões de unidades habitacionais em todo o
país até 2018. Com R$ 210,6 bilhões investidos, dos quais R$ 41,2 bilhões do
Orçamento Geral da União, o Programa amplia o número de famílias que podem ser
contempladas, já que o teto da renda dos candidatos subirá até 30%.
A principal novidade é a criação uma nova faixa, chamada 1,5, para famílias
que recebem até R$ 2.350 por mês. A mudança atende a parcela da população com
renda pouco superior ao máximo permitido na faixa 1, mas com dificuldades para
encontrar imóveis da faixa 2.
Já o teto da faixa 1 passou de R$ 1.600 para 1.800; o da 2 subiu de R$
3.275 para R$ 3.600, enquanto o da 3 chega a R$ 6.500 – até então, o valor era
de R$ 5.000. Das 2 milhões de unidades, metade será nas faixas 1 e 1,5 – 500 mil
pra cada uma. Já a faixa 2 terá 800 mil contratações, somando-se às 200 mil da
faixa 3.
Em seu discurso, Dilma Rousseff afirmou que dinheiro público “não pode
resultar em muquifo”, numa alusão às melhorias que estão sendo implementadas
nesta Terceira Fase, como a construção de moradias a cargo dos movimentos
sociais e o aumento do tamanho dos apartamentos. “Temos de atender todos os 204
milhões de brasileiros, mas, entre eles, tem brasileiros que, secularmente,
foram desassistidos. Portanto, eles têm que ter prioridade, quando olhamos onde
vamos gastar nosso dinheiro. E não podemos ajustar a economia cortando programas
sociais”, enfatizou.
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