sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Secretário de juventude de Temer esquece de Cunha e Cabral e diz : “Tinha era que matar mais”


247 - Ao comentar o massacre no Complexo Penitenciário Anísio Jobim, em Manaus (AM), o secretário nacional de Juventude do governo de Michel Temer, Bruno Júlio (PMDB), deu uma declaração chocante.
"Eu sou meio coxinha sobre isso. Sou filho de polícia, né? Tinha era que matar mais. Tinha que fazer uma chacina por semana". A frase foi publicada na coluna do jornalista Ilimar Franco, do Globo, na noite desta sexta-feira 6.
Ele compara o assassinato de 60 detentos no Amazonas com a chacina de Campinas (SP), onde um homem matou a ex-mulher, o filho de 8 anos e mais 10 parentes e amigos durante a festa de réveillon, e se matou em seguida, e lamenta que a repercussão no caso do presídio seja maior.
"Isso que me deixa triste. Olha a repercussão que esse negócio que o presídio teve e ninguém está se importando com as meninas que foram mortas em Campinas. Elas, que não têm nada a ver com nada, que se explodam. Os santinhos que estavam lá dentro, que estupraram e mataram: Coitadinhos, oh, meu Deus, não fizeram nada! Para, gente! Esse politicamente correto que está virando o Brasil está ficando muito chato. Obviamente que tem de investigar, tem que ver..."
Bruno Júlio é filho do ex-deputado federal Cabo Júlio (PMDB), atual deputado estadual em Minas Geral. Ele é presidente licenciado da juventude do PMDB. Segundo o secretário, "infelizmente" a pasta pouco pode colaborar sobre as chacinas.

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