Um estudante de São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, diz que foi perseguido pelo segurança de um supermercado quando comprava ingredientes para fazer um bolo e comemorar seu aniversário. Bernardo Martins contou que foi chamado de “ladrãozinho” pelo homem e que teve dificuldades para registrar o caso, pois os policiais disseram que não era crime.
Ao fim das compras, ele passou pelo caixa, chamou o gerente e explicou o que estava acontecendo. O responsável pelo estabelecimento afirmou que era impressão dele e que o segurança estava apenas fazendo o trabalho dele.
Na saída da loja, Bernardo conta que escutou do segurança a seguinte fala: “ladrãozinho”. Ele voltou para a loja, chamou novamente o gerente e ele teria dito ao confeiteiro que “a cara dele já era uma cara marcada”, insinuando que ele teria cometido outros delitos.
Bernardo procurou a delegacia do bairro e não conseguiu registrar o caso pois foi informado na delegacia de que o houve não era crime. Ele só conseguiu fazer o registro da ocorrência quando procurou uma delegacia especializada em crimes raciais na cidade do Rio de Janeiro.
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