A Assembleia Legislativa
aprovou os nomes dos deputados João Bonfim (PDT), Mário Negromonte (PP) e Zezéu
Ribeiro para ocuparem vagas de conselheiros dos tribunais de Contas do Estado e
dos Municípios, em votações secretas e consecutivas. Houve disputa para esta
terceira vaga, no TCE, entre os deputados Gaban (DEM) e Zezéu Ribeiro (PT), que,
na primeira votação, obtiveram, respectivamente, 28 e 27 votos, sendo
registrados, ainda, três votos brancos, um nulo e três ausências. Não sendo,
portanto, obtida a maioria absoluta, quorum qualificado que exige 32 votos
favoráveis.
A sessão foi suspensa por
uma hora e nova votação realizada imediatamente. Nesta segunda votação, o
petista obteve uma votação superior à maioria absoluta, 35 votos, contra 23 de
Gaban. Também nesta etapa foram registrados dois votos nulos e uma sobrecarta em
branco.
No decorrer dos trabalhos, o
deputado Gaban declarou que seu pleito não era de caráter pessoal. Antes da
segunda votação que consagrou o Zezéu Ribeiro, inclusive, o democrata disse que
retiraria a candidatura se os integrantes da maioria fizessem o mesmo, optando
por um deputado estadual de qualquer partido que ele e seu grupo apoiariam. O
líder da maioria, deputado Zé Neto (PT), defendeu o nome de seu correligionário,
apoiado por sua bancada, e optou pela disputa, algo próprio da democracia. Na
apuração, o clima ficou acirrado entre partidários das duas candidaturas, e a
escrutinação foi feita pelo próprio presidente da Casa, deputado Marcelo Nilo. A
sessão foi declarada encerrada após a proclamação da vitória do deputado federal
do PT, pouco depois de meia noite.
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