segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Soldado PM foi executado diz delegado

Delegado conclui que soldado PM foi executado
“Foi uma execução”. A conclusão é do titular da 26ª Delegacia Territorial (Vila de Abrantes), delegado Marcos Tebaldi, ao descrever à imprensa, na manhã desta sexta-feira (13), os detalhes da morte do soldado PM Tiago Serra Gonçalves, 24 anos, encontrado no porta-malas do carro, um Gol branco, na localidade de Catu de Abrantes, em Camaçari, na quarta-feira (11). “Os executores confundiram o soldado com um traficante, matando-o depois que encontraram uma farda da PM numa mochila dentro do Gol”, esclareceu.
Acompanhado do major Albuquerque, comandante da 22ª Companhia Independente da Policia Militar (Simões Filho), Tebaldi contou como foi o trabalho integrado das DTs de Simões Filho (22ª) e Vila de Abrantes (26ª) e da 22ª CIPM que em menos de 24 horas identificou e localizou os responsáveis pelo crime, desarticulando também uma quadrilha de traficantes e homicidas que atuava na RMS.
Já encaminhado para a Comunidade de Atendimento Sócio Educativo (Case), um adolescente de 16 anos, que participou do assassinato, foi o primeiro a ser capturado. Estava escondido num imóvel na localidade de CIA-I, em Simões Filho, na companhia de outros quatro traficantes, que foram ao local depois que souberam que estavam sendo procurados.
Dois deles, Ginevaldo Brito Santos, o “Gil”, e Élton Carlos Souza Brito, o “Cacunda”, também tomou parte no homicídio do PM. O primeiro morreu em confronto com policiais da 22ª CIPM e o segundo conseguiu fugir. Os outros dois traficantes – Leonardo Gonzaga Santos, o “Léo Pequeno”, e Edvan Nascimento Ferreira, o “Cajá”, que não tiveram envolvimento direto na morte do PM mas fazem parte da quadrilha – foram presos, apresentados à imprensa nesta sexta-feira (13), na DT de Vila de Abrantes, e ficarão custodiados na carceragem da 26ª DT à disposição da Justiça.
A polícia apurou que o soldado Tiago, lotado na Base Comunitária de Segurança (BCS) do Nordeste de Amaralina, mantinha relacionamento com uma adolescente de 17 anos, moradora da invasão Nova Abrantes. Na noite do crime, a garota ligou para ele e pediu que fosse ao seu encontro. O PM dirigiu o carro de Pernambués, bairro onde morava, até a casa da adolescente, que disse, em depoimento, ter presenciado toda a ação dos criminosos.



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